Mabon é também conhecido como Equinócio de Outono ou Lar da Colheita ou
Festival da Segunda Colheita. Celebrado
no dia do equinócio de outono, que corresponde a aproximadamente dia 20 de
março no hemisfério Sul e dia 22 de setembro no hemisfério Norte.
Marca o início do outono, época de celebrar o término da colheita dos
grãos que começou em Lammas. Também é a época de agradecer, meditar e fazer uma
introspecção, busca do equilíbrio, onde o dia e a noite têm a
mesma duração.
Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos
honram o Deus em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de
Provedora.
O nome Mabon veio de um deu Celta (também conhecido como Angus), o Deus
do Amor. Esta é a ocasião ideal para pedirmos por todos aqueles que amamos,
além de todos os que estão doentes ou velhos.
É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a
fartura e comemorar as conquistas. Também é costume retirar um tempo para dar
uma atenção à sua casa. É comum em algumas tradições realizar uma bênção na
casa no dia de Mabon.
As noites já começaram a ficar mais
longas, desde o Solstício de Verão; aproxima-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a sua própria
semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o eterno ciclo do
nascer-morrer-renascer)
São utilizados no
ritual:
Plantas e frutos: Flores de acácia, benjoim,
madressilva, malmequer, mirra, folhas e cascas de carvalho.
Comidas típicas: Maçãs, nozes, castanhas, amêndoas,
milho, amoras pretas, jabuticabas, cravo, além de pães, tortas e outros pratos
feitos a partir dos frutos da estação.
Bebidas típicas: Vinhos, cervejas, sidras, além de
sucos e outras bebidas preparadas a partir dos frutos da estação (em especial a
maçã).
Incensos: cravo, patchouli, mirra, maçã,
benjoim e sálvia.
Cores: marrom, verde, laranja e amarela.
(Cores outonais no geral).