Quando as folhas caem, e os dias tornam-se frios, quando a Deusa espalha seu manto de terra ao seu redor, você, Grande Deus do Sol vai navegando para o oeste, para as terras do eterno descanso envolvendo-se na fresca brisa da noite.
Mas nesse momento quando as sementes caem e as frutas amadurecem, quando as horas do dia e da noite equilibram-se e os ventos frios sopram desde o quadrante norte, nesse momento em que o poder da Mãe Natureza aparentemente diminui, sei que a vida continua! porque a primeira colheita é impossível sem a segunda colheita, assim como a vida é impossível sem a morte.
Bênçãos sejam derramadas sobre Você, Deus do Sol, enquanto viaja para as terras do inverno e para os amorosos braços da Deusa”.
Abençoada Deusa de toda a fertilidade, eu plantei e colhi os frutos de minhas ações, peço que você me de o valor para sempre semear sementes de alegria e amor no ano vindouro, desterrando tudo o que é negativo de minha vida.
Ensina-me os segredos da existência sabia sobre este planeta.
Oh luminosa da noite!
Agradecemos a Deusa e ao Deus por este sinal de uma boa colheita, e ao desfrutar dos frutos do meu trabalho, a colheita de nossa vida, peço que nunca esqueçamos daqueles que ainda não são fortunados, para que através de nossa consciência e de nossos pedidos a ti, Grande Mãe e ao Teu Consorte, O Deus, todos sejamos abençoados, prósperos e plenos das Tuas dádivas.
Que assim seja e que assim se faça!