A palavra Pajé vem da raiz pa-y = profeta,
adivinho, curador, sacerdote, xamã. O termo pajelança é aplicado nas
manifestações xamânicas dos índios brasileiros. Pode ser divido em pajelança
indígena (rituais indígenas) e pajelança cabocla, que são praticas religiosas (não
índígenas) mais comuns no Norte e Nordeste brasileiro.
Para
ser um pajé, a pessoa deve ser paranormal e médium ao mesmo tempo. Ou seja, deve
ter muita força mental (paranormalidade) e a mediunidade, que mexe com a
bioenergética, com as partículas biocósmicas (provocam a expansão da consciência
fora da matéria). Pelas suas ações, o pajé tenta
estabelecer contato com outras formas de existência através de comunicações com
entidades sobrenaturais, procurando restabelecer o equilíbrio perdido entre a
natureza e a mente. Esse processo envolve curas, exorcismos, orientações e
outros atos com objetivos diversos.
A pajelança é uma forma de magia nativa da
Amazônia, tipicamente indutiva, atuando sobre qualquer elemento vivo e mantendo
estreita relação com os demais reinos da natureza: mineral, vegetal e animal. É
praticada por curandeiros (principalmente pelos pajés da Amazônia), com base no
xamanismo indígena.
Um elemento indispensável na pajelança é o maracá. O maracá de um xamã é recebido ou confeccionado durante a iniciação, sendo, portanto, sagrado para ele. Em alguns casos é passado de pai para filho; ou ainda, o "escolhido" é induzido a achá-lo mediante as regras impostas pelo ritual de iniciação. Outro elemento fundamental é o tauari , uma espécie de charuto natural semi-oco que ajuda o pajé a defumar o local ou a pessoa em questão. O charuto, com sua fumaça cheirosa, objetiva imanta o ambiente e cria uma atmosfera toda especial, para facilitar os contatos que o pajé queira fazer.
Um elemento indispensável na pajelança é o maracá. O maracá de um xamã é recebido ou confeccionado durante a iniciação, sendo, portanto, sagrado para ele. Em alguns casos é passado de pai para filho; ou ainda, o "escolhido" é induzido a achá-lo mediante as regras impostas pelo ritual de iniciação. Outro elemento fundamental é o tauari , uma espécie de charuto natural semi-oco que ajuda o pajé a defumar o local ou a pessoa em questão. O charuto, com sua fumaça cheirosa, objetiva imanta o ambiente e cria uma atmosfera toda especial, para facilitar os contatos que o pajé queira fazer.
Na umbanda trabalha-se a
pajelança na linha dos caboclos, entidades que se manifestam muitas vezes provindas
de tribos indígenas. Trabalham na cura física e da alma. Através da incorporação e dos elementos
utilizados, ervas, maracá, tauari, pau de chuva, pedras, essências, cigarros de
palha, animais de poder, a pessoa recebe
uma limpeza e tratamento em seus corpos físico, mental e astral.